domingo, 26 de abril de 2015

Eu, tu, nós livros


Pessoas são como livros. Cada uma guarda uma história.

Tal como cada livro que me indicam, me recuso a deixar que alguém passe sem ser lido.

É verdade que às vezes me precipito, leio só a introdução e me afasto.

Mas O dono da biblioteca sempre insiste: você deveria ler esse...

Eu desbaratino, digo que já li o resumo e não gostei, e Ele insiste: tem segredos Meus pra você nessa leitura.

Alguns parecem vir escritos em outras línguas e eu fujo dizendo: não sou poliglota, chama outro.

Daí Ele me pega na minha essência... sabe que também preciso ser lida e que sou uma apaixonada por ler. Me faz lembrar que algumas pessoas só O conhecerão se eu permitir que em mim sejam encontradas boas referências da Biblioteca.

Isso me dava medo, hoje gera zelo.

Volto, refaço o caminho e procuro aquele livro. Ele precisa ser lido. Eu não tinha o direito de julga-lo.

O engraçado, é que esses livros todos tem uma característica comum: páginas em branco. E eu não consigo ver as minhas sendo preenchidas sem manter em dia a leitura deles, os outros livros. É como se o que me completa estivesse neles e o que falta a todos nós, ficasse apenas a cargo do Dono da biblioteca.


Acho que a ideia é que essas histórias sejam por fim uma única e linda história, a história Dele.

E você, está com a leitura em dia?
 ;)

3 comentários:

Lenara disse...

Fui tão ministrada... tem sim, uma penca de "livros" que preciso continuar lendo, e deixei de lado pq nao curti a introdução! que Deus me ajude a seguir leitura de coração aberto, que nem Jesus fazia... Ainda bem q temos um bom exemplo, Ele nos basta!

Caro Menezes disse...

Glória a Deus, Lê!Acho que se colocasse numa pilha os livros que "descartei"e noutra os que resolvi ler, pra minha vergonha, infelizmente, a primeira pilha seria maior. Certamente preciso voltar neles também.
;)

Tita Maria [Deunisio] disse...

Vergonha alheia é pouco...pior que eu vivo me vangloriando por ter lido este ou aquele livro. Quero ver encarar o fato de eu ter deixado de ler tantos outros que me chegaram às mãos. Obrigada, Caro!