Fala
meu povo!
To
aqui de novo pra falar de questões do dia a dia e que impactaram a minha vida.
Estava eu no ponto de ônibus a espera
do Rex (sim esse é o nome de um busão em Curitiba), e logo a frente na fila,
havia uma mulher com seu filho. O guri devia ter uns 4 anos.
(Preciso confessar que prestei
atenção na conversa deles...Abapha!)
Empolgado, ele vira pra mãe e diz:
“Mãe, você me dá essas moedas?”. A mãe da uma desbaratinada e não responde. Ele
insiste: “Mamãe, deixa eu ficar com as moedas?”. Ela olha pra ele, sorri e
responde: “Agora não. Essas são para a passagem do ônibus. Em casa te entrego
algumas moedas.”. Não cabendo em si, ele sorri e pula algumas vezes gritando:
“uhuuuuu! Eu vou ganhar moeeeedas!”. Eu ri.
Depois
disso algumas perguntas me incomodaram: Quando mesmo deixamos de valorizar as
pequenas coisas? Quando deixamos de comemorar que alguém confiou algo a nós?
Porque
eu não sei vocês, mas eu sempre vejo pessoas rejeitando moedas. Algumas chegam
a dizer que moeda não é dinheiro, mas cara... moeda é dinheiro sim.
Isso
não é um post sobre economia ou educação financeira. Calma, não fuja! Rsrss...
Fazendo
um paralelo com o serviço no ministério, observe alguém que a pouco descobriu
que Jesus o ama e morreu para que fossemos salvos. Se você chegar para essa
pessoa e disser a ela que ela pode ajudar arrumando as cadeiras da igreja,
tenho certeza que ela fará isso sorrindo.
Ao
passo que não é raro ver crentes com anos de igreja, doutos na palavra, dotados
de grandes habilidades... se recusarem a assumir atividades que demandem tempo
ou mesmo que não estejam em evidência.
A
bíblia é clara quando diz que aquele que for fiel no pouco, sobre o muito será
colocado, mas isso não significa que depois de ter alcançado esse lugar, não
terá que fazer coisas simples ou estar nos bastidores.
A
sociedade em que vivemos nos treinou para querer provar para todos, e o tempo
todo, que estamos capacitados, que chegamos mais longe. Fomos forjados num
ambiente que valoriza essencialmente quem tem muitas responsabilidades ou está
em destaque.
Isso
faz com que muitas vezes tentemos receber o reconhecimento dos homens, na
igreja também.
Minha
oração é que nosso único interesse seja agradar o coração de Deus e entender
dEle o que deve ser feito. Andando em obediência a Sua palavra. Servindo em
amor e buscando exclusivamente o reconhecimento dEle. Dessa forma, homens e
mulheres verdadeiramente cristãos conseguirão enxergar em nós a essência do
evangelho e por vezes confiarão tarefas maiores.
Penso
que deixamos de valorizar as pequenas coisas, quando passamos a acreditar que a
capacidade pra fazer e ser está em nós e não Naquele que nos chamou. É preciso
lembrar dos primeiros dias em que desfrutamos desse amor. Dias em que tínhamos
absoluta convicção de que não éramos merecedores. Dias em que o simples fato
dele se importar, já era o suficiente para pularmos de alegria como aquele guri
(aquele lá do começo do post). Dias em que tínhamos certeza de que qualquer
tarefa no Reino era absolutamente relevante, pois Ele havia nos confiado.
“Procure
ter perto de você pessoas que conheceram a Cristo recentemente de forma que
você tenha sempre viva a lembrança do primeiro amor e do cuidado com as
pequenas coisas. Mas tenha também por perto, pessoas que conhecem e vivem com
Cristo a mais tempo que você de forma que você perceba que ainda há um caminho
longo a percorrer”. (Pr. Francisco - Comunidade Alcance de Curitiba).
Uma
palavra muito massa sobre essa questão de viver o que Deus tem reservado e não
buscar o reconhecimento dos homens, é essa aqui (http://www.orvalho.com/casa-de-zadoque-2013-luciano-subira/)